Tenho animais domésticos. São como filhos para mim.
Uma cadelinha q hj está velhinha, veio comigo qdo saí da casa dos meus pais, pois era a "minha" cadelinha. O outro veio de brinde. Tem adotado, tem comprado.
Tenho gatos e cães. Alguns tiveram passagem rápida na vida. Triste... penso neles até hj! Penso tb nos bichinhos que tive qdo criança, q eram cuidados pelos meus pais, do melhor jeito q eles sabiam. Eram bem cuidados, mas tiveram fins trágicos.... Eu nada pude fazer eu nenhum caso. Ou era criança demais, ou estava fora do meu alcance, ou me escondiam as verdades.
Tenho uma gatinha. Adotei-a como cega. Qdo cheguei em casa já percebi que conseguia enxergar, nem q fosse com certa deficiência. Nos primeiros tempos, muito agressiva com as novidades. Cheguei a dizer q eu tinha um gato de guarda em casa hehe
E com o passar dos dias, notei dificuldade/deficiência em ouvir, em tomar água, em pular nos móveis, etc... (gatos adoram pular nas coisas, observar das alturas)
E convulsões a cada 2 meses mais ou menos. Um espanto! Da primeira vez eu nem sabia o q era, o q podia fazer pra ajudar, qdo e como pararia aquilo q estava parecendo ser um gato possuído, q nem aquelas cenas baratas de filme de terror!
Com muito espanto, achei a Luna duas vezes já em cima do guarda-roupas! Uma alegria - por ela ter descoberto alguma forma de como subir, e um espanto - como ela conseguiu? Mas ela olha lá de cima com cara de "como vim parar aqui?", e precisa de ajuda para descer.
Sou estudante de medicina veterinária. Trabalho no Hospital de Clínicas Veterinárias. Descobri que existe neurologista veterinário. Levei a Luna. Consulta, reconsulta, análise, perguntas sobre ela, vários estagiários prestes a se formar em volta observavam, anotavam, ouviam o mestre, considerado o guru da neuro por lá. E o diagnóstico: demência mental.
Eu já sabia q ela era uma gatinha diferente, mas achei triste. E a causa dessa demência... como saber? Genética, trauma?
Queria chorar dirigindo pra casa de volta da consulta, e ao mesmo tempo ficava pensando pra q chorar se eu já desconfiava q tinha uma coisa errada acontecendo no seu cérebro q a faz ser como é... então, pq o diagnóstico parece pior que a realidade? Pensei nos pais que têm filhos deficientes, q dificuldade deve ser. Q sentimentos devem se passar.
Medicação só se piorar. Espero q não aconteça.
Minha linda Luna, querida! Espero q ela entenda que eu a amo mesmo assim. E vou cuidá-la até o fim da sua vida! E pensei q tb não preciso mais dizer "de novo, Luna?" qdo eu achar seu cocô fora da caixinha, pq ela vai continuar fazendo assim, entrando na caixinha, mexendo na areia, e saindo pra fazer o cocô fora dela. E não é q ela não tenta fazer na caixinha, sabe-se lá qual sinapse não funciona nos seus neurônios na hora q a faz achar que é certo fazer o cocô fora da caixa.
Minha gatinha especial, agora a mãe te vê com outros olhos! Se tu ficar brava qdo eu te der carinho, tudo bem, não significa que tu não gosta de mim. Pq eu sei q gosta, pq tu embala meu sono com teu ronronado em alto e bom som, e se aconchega perto da minha cabeça na hora de dormir...
Amori! Bem bonito o teu post! O que mais gosto da filha Luna é ver o quanto ela já evoluiu desde que ela chegou. Ela continua tomando água de um jeito engraçado, fazendo necessidades fora da caixa, mas.... já não pula dois metros mais que o sofá pra subir nele, aceita carilho, colo, aceita até carinho de rosto sem dar uma unhada como resposta. E ver esta evolução, involuntariamente me faz amar ela mais. No fim, também acho que ela é uma gata normal, porém diferente, e que na demência dela, ela é feliz!
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